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Relacionamentos interraciais oversea

  • Foto do escritor: Shenia Karlsson
    Shenia Karlsson
  • 1 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

A mulher negra como não escolha

Quer uma dica fantástica de teatro? Não pode perder essa mana. É Papo Preta!


As questões que perpassam a mulher negra e sua relação com o amor são colocadas em pauta através desse lindo trabalho. Numa leitura sensível sobre as possibilidades disponíveis a nós, questões tais como a solidão , a objetificação, a desumanização e o abandono, emergem numa história de desencontro marcado pelo estigma, e sobretudo pelo racismo. O colorismo aparece como uma armadilha cruel, e em algum momento os sujeitos são colocados em seus devidos lugares, aqueles socialmente destinados a cada um, especialmente em relações interraciais. Mulher negra, mulata, morena, seja lá o que for, mulher objeto de não investimento diante da idealizada figura do branco europeu salvador, do gringo, do estrangeiro e às vezes, a última chance de possibilidade de afeto.


Esse trabalho expõe de forma clara o lugar da mulher negra no imaginário social quando o assunto é o amor. O amor, que é socialmente construído, apesar de desejado por todas nós mulheres, frequentemente nos é negado ( a nós mulheres negras) não é verdade?! Será então que as questões que estruturam o racismo atravessam também as relações de amor? É preciso talvez um posicionamento político quando estamos numa relação interracial? Estamos questionando nosso lugar e o lugar do outro? É possível alteridade? O lugar do não amor, da desilusão, da tristeza e do vazio, produziu uma discussão relevante nessa obra. É preciso descolonizar o amor, como diz bell hooks:


"A consciência é central para o processo de amor como a prática da liberdade. Sempre que aquelas/es de nós que são membros de grupos oprimidos se atrevem a interrogar criticamente nossas posições, as identidades e lealdades que informam como vivemos nossas vidas, iniciamos o processo de descolonização. Se descobrimos em nós mesmas/os auto-ódio, baixa autoestima ou um pensamento branco supremacista interiorizado e os enfrentamos, podemos começar a curar".


Baseado em memórias autobiográficas sobre o término de um relacionamento entre uma brasileira e um alemão, Cartas Para a Alemanha propõe uma reflexão sobre a invisibilidade da mulher negra a partir de uma experiência poética e sinestésica de imagens e sensações. Com direção, concepção e atuação da atriz e performer Elze Maria Barroso, o monólogo estreia no Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de fevereiro, no Parque das Ruínas, em Santa Teresa.


Ingressos: R$ 30,00 Inteira R$ 20,00 Lista Amiga R$ 15,00 Meia

Para Incluir seu nome na lista amiga envie o email para: bethbezerra21@gmail.com

Arte: Ludmila Rodrigues Foto: Priscila Mello

Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas Rua Murtinho Nobre, 169 - Santa Teresa Telefones: 21 2215-0621 | 21 2224-3922 Classificação etária: 14 anos

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