Solte suas tranças: a estética no ambiente de trabalho
- Claudina Damasceno Ozório e Shenia Karlsson
- 20 de dez. de 2017
- 1 min de leitura

Quantas vezes nos deparamos com questionamentos em relação ao nosso cabelo?
A forma como usamos o cabelo diz muita coisa sobre nós: estiloso, estranho, esquisito, inadequado, lindo, maneiro e... por aí vai. Certa vez, assistimos a uma propaganda na TV que dizia assim: “Cabelo, cabelo meu, retrato fiel de quem sou eu”. Sim, a empresa que produziu tal vídeo tinha razão. Quando entramos em um estabelecimento, o cabelo chega primeiro. Se ele está arrumado ou desarrumado, todos vão perceber, ainda que nada digam. Quando se trata da estética negra então? Os comentários sempre rolam, seja pra dizer: Uallll! Que cabelo maneiro! Ou pra dizer: “Porque você não alisa?” Ou “Você deveria botar uns cachos, iria ficar lindo em você”. Já ouvimos coisas do tipo: “Como você fez para o seu cabelo ficar assim?”(Pra cima). Nesses momentos, contamos com a resiliência, paciência e delicadeza, pois o exercício destas desconcerta. Essas situações devem nos trazer uma reflexão sobre o processo histórico e social pelo qual o país foi construído e o lugar de nós negros nesse contexto. Assim, convidamos você para uma reflexão sobre os diversos momentos em que se deparou com esses tipos de situações, e especialmente, em qual a forma como responderam a elas. Empoderamento é um processo que exige também muita “artimanha” subjetiva e amor.
E aí? Conta para o PapoPreta! Como foi seu processo de construção da negritude?
Psicólogas Claudina Damasceno Ozório e Shenia Karlsson
Idealizadoras do Papo Preta
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